segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Ao infinito e além!"



As crianças são atores sociais plenos, isso não podemos discutir. A franquia Toy Story da Disney mostra porque o investimento é alto quando tratamos desse público. Apesar das crianças ainda não produzirem seu auto sustento, elas são responsáveis pela marca de 1 bilhão de dólares na bilheteria mundial além dos produtos licenciados pela marca.
A animação conta com um dilema que muitos adultos já se depararam na vida: o que fazer com algo que não usamos mais? A resposta seria simples, se não fosse algo que nos marcou, que tem um significado único para nós, lembramo-nos de Bourdieu e seu "capital simbólico". Sabemos por já passarmos pela fase da infância que os nossos brinquedos davam vida e sentido para muitas coisas. Eram dotados de sentimentos, atribuiamos nomes próprios e cuidavamos melhor do que nossos irmãos ou primos as vezes.
O fato é que o filme trata de diversos temas como processos de socialização, apropriação, reinvenção e reprodução de fatos sociais. As crianças dão vida e criam culturas. Teriamos nos brinquedos uma forma de nos expressarmos e defendermos daquilo que acreditamos frente aos entraves sociais?
As aventuras de Woody e Buzz perpassam as fronteiras da Sociologia no que diz respeito os temas diversão e um bom roteiro. Não por isso, dentro de uma lógica atual do entretenimento moderno, o filme foi indicado a 5 categorias do Oscar 2010. Levou duas estatuetas para casa nas categorias de melhor longa animado [Melhor Animação] e melhor canção original com a música We Belong Togheter de Randy Newman.
O filme superou as expectativas e não só emocionou as crianças, mas também a muitos adultos que já vivenciaram essa fase tão cheia de sonhos e magia. A famosa frase de Buzz Lightyear "Ao infinito e além" e até uma versão em espanhol da música "You've Got a Friend in Me" mostram porque esse filme marca a visão de socialização e a importância das crianças na construção da sociedade contemporânea.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Tecnologia da aniquilação.


Testes estão sendo realizados para o desenvolvimento de novas tecnologias em um esforço sem precedentes para o fim da humanidade. O estudo da Ciência Política volta-se para uma discussão que parece ganhar pauta na agenda do direcionamento de novas lideranças que investem capital na produção de armas de destruição em massa. O ano de 1945 entrou para a história com tamanho significado que até hoje nos perguntamos como somos capazes de nos destruir?
É possível que o enfrentamento ideológico durante os anos em que Estados Unidos e União Soviética tenham causado a milhares de pessoas em todo o mundo um medo para que as bombas nucleares fossem detonadas e assim mostrase-nos o poder bélico dessas duas potências!
O esforço não foi em vão, para isso a exploração de recursos voltados para a construção dessas armas estão sendo utilizados em grande escala e a escolha por um futuro incerto na nova ordem mundial nos remete a pensar que somos tão vulneráveis quanto um feixe de luz que fará tudo o que existiu não signifique nada para os que aqui viveram. O conselho de segurança da ONU nos assegura que os cinco países que fazem parte desse conselho (EUA, China, França, Inglaterra e Russia) garantem que todas as medidas estão sendo tomadas para que outros países não desenvolvam testes com armas nucleares, uma vez que todo o arsenal que todos esses países possuem já nos assegura que o fim é inevitável!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Claude Lévi-Strauss


Lévi-Strauss, pai da Antropologia Estruturalista, vem a falecer no dia primeiro do mês de novembro de 2009 aos 100 anos de idade. Um dia que, sem dúvida, marca todo um legado deste que é não só para a Ciências Sociais, como também para todos que admiravam o reconhecimento do seu trabalho nos ajudando a pensar e a construir um mundo mais humano e sem diferenças.

"Descanse em paz Lévi-Strauss"